Neruda fala
da cumplicidade, entrando pela noite para roubar juntos um ramo florido. Quando
depois de roubar o ramo o amor termina, a gente se acostuma com essas pequenas
coisas, as coisas simples. E então, fica a pergunta “por que não me ensinaste
como se vive sem ti”...
O Ramo
roubado
Pela noite
entraremos para roubar
Um ramo
florido.
Ainda não se
foi o inverno,
E a macieira
aparece
Convertida,
de súbito,
Em cascata
de estrelas perfumadas.
Pela noite
entraremos
Até chegar
ao firmamento trêmulo,
E tuas mãos
pequenas como as minhas
Roubarão as
estrelas.
E
sigilosamente
À nossa
casa,
Pela noite e
na sombra,
Entrará com
teus passos
O silencioso
passo do perfume
E com pés
entrelaçados
O corpo
claro desta primavera.
Tu me acostumbraste
Tu me acostumbraste, a todas esas cosas
Y tu me enseñaste, que son maravillosas
Y tu me enseñaste, que son maravillosas
Sutil llegaste a mi como una tentación
Llenando de inquietud mi corazón
Yo no yo no concebia como se quería
En tu mundo raro y por ti aprendí
Por eso me pregunto al ver que me olvidaste
Por que no me enseñaste cómo se vive sin ti
En tu mundo raro y por ti aprendí
Por eso me pregunto al ver que me olvidaste
Por que no me enseñaste cómo se vive sin ti
Você me acostumou
Você me acostumou
a todas essas coisas,
e você me ensinou
que são maravilhosas.
Sutil você chegou a mim. como uma tentação
enchendo de ansiedade meu coração
Eu não compreendia como se queria
em seu mundo raro e por você aprendi
Por isso me pergunto ao ver que me esqueceste
Por que não me ensinaste como se vive sem ti
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