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segunda-feira, 24 de junho de 2013

171 - Walt Whitman – Oh Captain! My Captain; Gonzaguinha - Eu apenas queria que você soubesse

Walt Whitman, em um de seus poemas mais conhecidos, “Oh Captain, my captain”, conhecido pela citação e Sociedade dos Poetas Mortos. O capitão tombou, mas “O barco venceu todas as tormentas, o prêmio que perseguimos foi ganho; O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta.” E Gonzaguinha lembra que “Eu apenas queria que você soubesse que aquela alegria ainda está comigo. E que a minha ternura não ficou na estrada, não ficou no tempo presa na poeira.” Os dois poemas valem para os amores... por uma mulher, por um país...
Walt Whitman – Oh Captain! My Captain.

O CAPTAIN! my Captain! our fearful trip is done;
The ship has weather'd every rack, the prize we sought is won;
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring:
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.

2
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up-for you the flag is flung-for you the bugle trills;
For you bouquets and ribbon'd wreaths-for you the shores a-crowding;
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! dear father!
This arm beneath your head;
It is some dream that on the deck,
You've fallen cold and dead.

3
My Captain does not answer, his lips are pale and still;
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will;
The ship is anchor'd safe and sound, its voyage closed and done;
From fearful trip, the victor ship, comes in with object won;
Exult, O shores, and ring, O bells!
But I, with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.

Oh capitão! Meu capitão! nossa viagem medonha terminou;
O barco venceu todas as tormentas, o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar a quilha firme, o barco raivoso e audaz:
Mas oh coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.
Oh capitão! Meu capitão! erga-see ouça os sinos;
Levante-se – por você a bandeira dança – por você tocam os clarins;
Por você buquês e fitas em grinaldas - por você a multidão na praia;
Por você eles clamam, a reverente multidão de faces ansiosas:
Aqui capitão! pai querido!
Este braço sob sua cabeça;
É algum sonho que no tombadilho
Você esteja caído, frio e morto.
Meu capitão não responde, seus lábios estão pálidos e silenciosos
Meu pai não sente meu braço, ele não tem pulsação ou vontade;
O barco está ancorado com segurança e inteiro, sua viagem finda, acabada;
De uma horrível travessia o vitorioso barco retorna com o almejado prêmio:
Exulta, oh praia, e toquem, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão,
caído, frio, morto.

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé
Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida
Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

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