Esse primeiro poema, de minha autoria, é o que contém a frase que dá nome ao Blog. Ele é a postagem Zero. No poema original, em vez de linda, no décimo segundo verso, está o nome da musa inspiradora do poema. Foi o primeiro dos vários poemas que fiz pensando nela e para ela. Alguém muito, muito, muito especial, por quem vou ter sempre um imenso carinho. Quem é, fica só entre nós dois... Como deve ser, secreto, compartilhado, eterno...
Não quero teu corpo nu
Para sobre ele passear minhas mãos,
E com línguas entrelaçadas buscarmos o prazer
Que some como a fumaça doce do incenso
Quero tua alma nua
Livre de amarras e correntes
Seu riacho percorrendo por entre as árvores
O caminho que leva à paz do meu mar
Nesse momento de encontro
Duas águas se fundem em um infinito desvanecer
Corpos e almas nus, perdidos e achados,
Pronuncio, linda, teu nome
O sol explode suas luzes
E nascem o
mundo, a lua e as estrelas.
Para acompanhar, uma das músicas que mais gosto. Keith Jarret, tocando de improviso, no concerto de Colônia, The Köln Concert. Aqui o primeiro movimento.
Ouça a música no link abaixo
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