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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

2 - Pessoa: O amor é uma companhia. Madredeus: Haja o que houver

Poema

Como em Neruda no poema anterior, Pessoa debruça-se sobre a descoberta do amor... e no quanto, apesar dos perigos, ele nos faz companhia, nos faz bem

Fernando Pessoa 

O amor é uma companhia. 
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma cousa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se não a vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Música

Um hino ao amor sem esperança, sem expectativas, sem nada... amor puro, só amor... Segue a letra da música, cantada na interpretação mágica de Maria de Medeiros.

Haja o que houver – Madredeus  

Haja o que houver
Eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti
Volta no vento ô meu amor
Volta depressa por favor
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor...
Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor
Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...

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