Neruda confortando a
amada, “DE NOITE, amada, amarra teu coração ao meu e que eles no sonho derrotem
as trevas” Em momentos tristes ou de aflição, o que mais podemos querer é
amarrar o coração a outro. E em momentos de grande alegria também... E como
dito em Vide cor meu, “Veja meu
coração... eu estou em paz” Amarra teu coração no meu, como um barco se abriga
da tempestade, e solta quando teus pesares te forem leves e o sol voltar a
brilhar. Ouça a música, descansa seu coração, ganhe um abraço e que a paz te alcance, linda...
Neruda
DE NOITE, amada, amarra teu coração ao meu
e que eles no sonho derrotem as trevas
como um duplo tambor combatendo no bosque
contra o espesso muro das folhas molhadas.
Noturna travessia, brasa negra do sonho
interceptando o fio das uvas terrestres
com a pontualidade de um trem descabelado
que sombra e pedras frias sem cessar arrastasse.
Por isso, amor, amarra-me ao movimento puro,
à tenacidade que em teu peito bate
com as asas de um cisne submergido,
para que às perguntas estreladas do céu
responda nosso sonho com uma só chave,
com uma só porta fechada pela sombra.
Patrick Cassidy - Vide Cor Meum
E pensando di lei
Mi sopragiunse uno soave sonno
Ego dominus tuus
Vide cor tuum
E d'esto core ardendo
Cor tuum
(Chorus: Lei paventosa)
Umilmente pascea.
Appresso gir lo ne vedea piangendo.
La letizia si convertia
In amarissimo pianto
Io sono in pace
Cor meum
Io sono in pace
Vide cor meum
Veja seu coração
E pensando nela
Um doce sono me domina
Eu sou seu Mestre
Veja seu coração
E este coração flamejante
É o seu coração
Ela tremendo,
Obedientemente come.
Em prantos, vejo-o e renuncio a ele.
A alegria é convertida
Nas mais dolorosas lágrimas
Eu estou em paz
Meu coração
Eu estou em paz
Veja meu coração.
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