Hoje na despedida do Papa Francisco pode-se recorrer a
Cecília Meireles, que fala sobre o despojar-se. E ao ver as imagens na TV, Dick
Farney canta como ninguém a beleza de Copacabana.
Cecília Meireles
Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.
Nenhuma tem o encanto que tu possuis
Tuas areias
Teu céu tão lindo
Tuas sereias
Sempre sorrindo.
Copacabana, princesinha do mar
Pelas manhãs tu és a vida a cantar
E a tardinha, o sol poente
Deixa sempre uma saudade
Na gente.
Copacabana, o mar eterno cantor
Ao te beijar ficou perdido de amor
E hoje vivo a murmurar
Só a ti Copacabana
Eu hei de amar.
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