Adélia Prado quer uma amor
feinho, que descoberto não mais questiona. É como Dick farney em Marina, de
Caymmi, que fica bravo porque ela se pintou.
Adélia Prado
AMOR FEINHO
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero um amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero um amor feinho.
Marina
morena Marina você se pintou
Marina você faça tudo mas faça um favor
Não pinte esse rosto que eu gosto
E que é só meu
Marina você já é bonita com que Deus lhe deu
Marina você faça tudo mas faça um favor
Não pinte esse rosto que eu gosto
E que é só meu
Marina você já é bonita com que Deus lhe deu
Me
aborreci me zanguei
Já não posso falar
E quando eu me zango Marina
Não sei perdoar
Já não posso falar
E quando eu me zango Marina
Não sei perdoar
Eu já
desculpei muita coisa
Você não arranjava outro igual
Desculpe Marina morena
Mas estou de mal
De mal com você de mal com você
Você não arranjava outro igual
Desculpe Marina morena
Mas estou de mal
De mal com você de mal com você
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