Se Paulo Leminski fala que assina o que o destino trouxer,
Cartola em “O mundo é um moinho” leva isso ao extremo. A letra é um conselho à
filha, que havia decidido trabalhar como prostituta... Ele como pai não
concordava, mas não reprimia... apenas aconselhava. Sorte nossa que ganhamos
essa pérola da MPB, hoje na interpretação de Ney Matogrosso.
Paulo
Leminski - Não discuto
não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino
com o destino
o que pintar
eu assino
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
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