Entre mim e o que há em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre —
Esse rio sem fim.
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre —
Esse rio sem fim.
Música
Antônio Maria, mais uma vez depressivo, achando que ninguém sentiria a sua falta... Aqui na interpretação de Nora Ney (1955)
Se eu morresse amanhã de manhã
Não faria falta a ninguém
Eu seria um enterro qualquer
Sem saudade, sem luto também
Ninguém telefona, ninguém
Ninguém me procura, ninguém
Eu grito e o eco responde: "ninguém!"
Se eu morresse amanhã de manhã
Minha falta ninguém sentiria
O que eu fui, o que eu fiz
Ninguém se lembraria
Eu seria um enterro qualquer
Sem saudade, sem luto também
Ninguém telefona, ninguém
Ninguém me procura, ninguém
Eu grito e o eco responde: "ninguém!"
Se eu morresse amanhã de manhã
Minha falta ninguém sentiria
O que eu fui, o que eu fiz
Ninguém se lembraria
Ouça a música nos links abaixo:
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