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quarta-feira, 31 de julho de 2013

206 - Charles Bukowski: um bom poema é como uma cerveja gelada; Boca Livre: Mistérios

Bukowski Fala sobre o bom poema... mas não fala sobre como ele sai. Boca Livre fala do amor, e também de poemas... um fogo queimou dentro de mim...

Charles Bukowski

um bom poema é como uma cerveja gelada
quando você está mais a fim,
um bom poema é um sanduíche de presunto, quando você está
faminto,
um bom poema é uma arma quando
os bandidos te cercam,
um bom poema é algo que
te permite andar pelas ruas
da morte,
um bom poema pode fazer a morte
derreter feito manteiga,
um bom poema pode enquadrar a agonia e
pendurá-la na parede,
um bom poema pode fazer seu pé tocar
a China,
um bom poema pode fazer você cumprimentar
Mozart,
um bom poema permite você competir
com o diabo
e ganhar,
um bom poema pode quase tudo,
isso sem dizer que
um bom poema sabe quando
parar.


Um fogo queimou dentro de mim
Que não tem mais jeito
De se apagar
Nem mesmo com toda água do mar
Preciso aprender
Os mistérios do fogo
Prá te incendiar
Um rio passou dentro de mim
Que eu não tive jeito
De atravessar
Preciso um navio
Prá me levar
Preciso aprender
Os mistérios do rio
Prá te navegar
Vida breve
Natureza
Quem mandou, coração
Um vento bateu dentro de mim
Que eu não tive jeito
De segurar
A vida passou prá me carregar
Preciso aprender
Os mistérios do mundo
Prá te ensinar

Preciso aprender
Os mistérios do mundo
Prá te ensinar

terça-feira, 30 de julho de 2013

205 - Fernando Pessoa: O AMOR, quando se revela; Dick Farney e Claudete Soares: Minha namorada

Pessoa diz que o amor quando se revela não se sabe revelar. Vinícius e Carlinhos Lira mostram que nem sempre isso é verdade. É só olhar lemnbrar de “Se você quer ser minha namorada, Ai que linda namorada você poderia ser...”

Fernando Pessoa

O AMOR, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar, 
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...


Meu poeta eu hoje estou contente
Todo mundo de repente ficou lindo
Ficou lindo de morrer
Eu hoje estou me rindo
Nem eu mesma sei de que
Porque eu recebi
Uma cartinhazinha de você
Se você quer ser minha namorada
Ai que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer
Um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porque

E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos tem que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem de ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois

segunda-feira, 29 de julho de 2013

204 - Mário Quintana - Canção do dia de sempre; Altemar Dutra – Modinha

Quintana falando do dia a dia, de sempre recomeçar, lembra Altemar Dutra buscando sempre o amor...

Mário Quintana - Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...


Olho a rosa na janela, sonho um sonho pequenino,
Se eu pudesse ser menino, eu roubava esta rosa,
E ofertava todo prosa, à primeira namorada.
E nesse pouco ou quase nada, eu dizia o meu amor.
O meu amor ...
Olho o sol findando lento, sonho um sonho de adulto,
Minha voz, na voz do vento, indo em busca, do teu vulto.
E o meu verso em pedaços, só querendo o teu perdão,
Eu me perco nos teus passos e me encontro na canção.

Ai, amor, eu vou morrer, buscando o teu amor.
Ai, ai, amor, eu vou morrer, buscando o teu amor.
Ai, amor, eu vou morrer, buscando o teu amor.
Ai, ai, amor, eu vou morrer, buscando o teu amor.

domingo, 28 de julho de 2013

203 - Cecília Meireles - Não digas onde acaba o dia; Dick Farney – Copacabana

Hoje na despedida do Papa Francisco pode-se recorrer a Cecília Meireles, que fala sobre o despojar-se. E ao ver as imagens na TV, Dick Farney canta como ninguém a beleza de Copacabana.

Cecília Meireles

Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.


Existem praias tão lindas,cheias de luz
Nenhuma tem o encanto que tu possuis
Tuas areias
Teu céu tão lindo
Tuas sereias 
Sempre sorrindo.

Copacabana, princesinha do mar
Pelas manhãs tu és a vida a cantar
E a tardinha, o sol poente
Deixa sempre uma saudade
Na gente.

Copacabana, o mar eterno cantor
Ao te beijar ficou perdido de amor
E hoje vivo a murmurar
Só a ti Copacabana
Eu hei de amar.


sábado, 27 de julho de 2013

202 - Mário Quintana - Poeminha sentimental; MPB4 e Quarteto em Cy - Sabiá

Quintana comenta que as andorinhas é que mudam... e como o Sabiá, de Tom e Chico, na linda interpretação de MPB4 e Quarteto em Cy, sabe que ainda vai voltar. O amor volta, mesmo que seja em outra andorinha.

Mário Quintana - Poeminha sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.



Vou voltar 
Sei que ainda vou voltar 
Para o meu lugar 
Foi lá e é ainda lá 
Que eu hei de ouvir cantar 
Uma sabiá 

Vou voltar 
Sei que ainda vou voltar 
Vou deitar à sombra 
De um palmeira 
Que já não há 
Colher a flor 
Que já não dá 
E algum amor Talvez possa espantar 
As noites que eu não queira 
E anunciar o dia 

Vou voltar 
Sei que ainda vou voltar 
Não vai ser em vão 
Que fiz tantos planos 
De me enganar 
Como fiz enganos 
De me encontrar 
Como fiz estradas 
De me perder 
Fiz de tudo e nada 
De te esquecer 

Vou voltar 
Sei que ainda vou voltar 
E é pra ficar 
Sei que o amor existe 
Não sou mais triste 
E a nova vida já vai chegar 
E a solidão vai se acabar 
E a solidão vai se acabar

sexta-feira, 26 de julho de 2013

201 - Cecília Meireles - Inscrição na Areia; Queen – Love of my life

O meu amor pode não ter, como diz Cecília Meireles, importância nenhuma. Mas continua sendo o amor da minha vida...

Cecília Meireles - Inscrição na Areia

O meu amor não tem
importância nenhuma.
Não tem o peso nem
de uma rosa de espuma!
Desfolha-se por quem?
Para quem se perfuma?
O meu amor não tem
importância nenhuma.


Love of my life, you've hurt me
You've broken my heart,
And now you leave me.
Love of my life, can't you see?

Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

Love of my life don't leave me,
You've stolen my love,
And now desert me,
Love of my life, can't you see?

Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

You will remember
When this is blown over,
And everything's all by the way,
When I grow older,
I will be there at your side,
To remind you how I still love you
I still love you

Hurry back, hurry back, don't take it away from me
Because you don't know
What it means to me
Love of my life
Love of my life
Uhhh... Yeah....

Amor da Minha Vida

Amor da minha vida, você me machucou
Você partiu meu coração
E agora você me deixou
Amor da minha vida você não entende?

Traga de volta, traga de volta,
Não tire isso de mim,
Porque você não sabe
O que isso significa para mim.

Amor da minha vida, não me deixe
Você robou o meu amor,
Agora você me abandona,
Amor da minha vida você não percebe?

Traga de volta, traga de volta,
Não tire isso de mim,
Porque você não sabe
O que isso significa para mim.

Você se lembrará
Quando isso acabar,
E todas as coisas dessa maneira tiverem um fim
Quando eu ficar velho,
Eu estarei lá do seu lado,
Para lembrá-la de como eu ainda te amo
Eu ainda te amo.

Volte logo, Volte logo, não leve-a para longe de mim
Porque você não sabe
O que isso significa para mim
Amor da minha vida
Amor da minha vida

Sim

quinta-feira, 25 de julho de 2013

200 - Pablo Neruda - Posso escrever os versos mais tristes esta noite; Vinícius de Moraes, Maria Betânia e Toquinho – Apelo

Neruda falando do processo de esquecimento... e Vinícius faz um apelo na tentativa de não esquecer, mas entremeada do Soneto da separação. Mas no final não se esquece, mas algo se transforma.

Pablo Neruda

Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Escrever por exemplo: "a noite está estrelada e tiritam, azuis, os
astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a amei e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado seus grandes olhos fixos?
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo. Isso é tudo.
Ao longe alguém canta ao longe.
A minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim, o meu olhar procura-a,
O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo é verdade, mas talvez ame ainda.
É tão curto o amor e tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
A minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa
E estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.


Ah, meu amor não vás embora
Vê a vida como chora, vê que triste esta canção
Não, eu te peço, não te ausentes
Pois a dor que agora sentes, só se esquece no perdão
Ah, minha amada me perdoa
Pois embora ainda te doa a tristeza que causei
Eu te suplico não destruas tantas coisas que são tuas
Por um mal que eu já paguei
Ah, minha amada, se soubesses
Da tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu
Se tu soubesses num momento todo arrependimento
Como tudo entristeceu
Se tu soubesses como é triste
Perceber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus
Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus
(falado por Vinícius de Moraes)
De repente do riso fez-se o pranto,
silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento,
Que dos olhos desfez a última chama,
E da paixão fez-se o pressentimento,
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida uma aventura errante,
De repente não mais que de repente.
(novamente no ritmo da música)
Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus.
Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

199 - Adélia Prado - Ensinamento; Dick Farney – Nick Bar

Adélia Prado reclama que não lhe falaram de amor... E Dick Farney conta onde encontrou o seu, na charmosa Nick bar.

Dick Farney – Nick Bar

Foi neste bar pequenino
Onde encontrei meu amor
Noites e noites sozinho
Vivo lembrando uma dor
Todas as juras sentidas
Que o coração já guardou
Hoje são coisas perdidas
Que o eco ouviu e calou
Você partiu e me deixou
Não sei viver sem seu olhar
O que sonhei só me lembrou
Nossos escontros no NICK BAR

terça-feira, 23 de julho de 2013

198 - Fernando Pessoa - A pálida luz da manhã de inverno;MPB4, Nara Leão e Chico Buarque – Noite dos Mascarados

Pessoa diz que o que tem que ser será. Como Chico, Seja você quem for, seja o que Deus quiser.

Fernando Pessoa

A pálida luz da manhã de inverno, 
O cais e a razão 
Não dão mais 'sperança, nem menos 'sperança sequer, 
Ao meu coração. 
O que tem que ser 
Será, quer eu queira que seja ou que não. 

No rumor do cais, no bulício do rio 
Na rua a acordar 
Não há mais sossego, nem menos sossego sequer, 
Para o meu 'sperar. 
O que tem que não ser 
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.


- Quem é você?
- Adivinha, se gosta de mim!
Hoje os dois mascarados
Procuram os seus namorados
Perguntando assim:
- Quem é você, diga logo...
- Que eu quero saber o seu jogo...
- Que eu quero morrer no seu bloco...
- Que eu quero me arder no seu fogo.
- Eu sou seresteiro,
Poeta e cantor.
- O meu tempo inteiro
Só zombo do amor.
- Eu tenho um pandeiro.
- Só quero um violão.
- Eu nado em dinheiro.
- Não tenho um tostão.
Fui porta-estandarte,
Não sei mais dançar.
- Eu, modéstia à parte,
Nasci pra sambar.
- Eu sou tão menina...
- Meu tempo passou...
- Eu sou Colombina!
- Eu sou Pierrô!
Mas é Carnaval!
Não me diga mais quem é você!
Amanhã tudo volta ao normal.
Deixa a festa acabar,
Deixa o barco correr.

Deixa o dia raiar, que hoje eu sou
Da maneira que você me quer.
O que você pedir eu lhe dou,
Seja você quem for,
Seja o que Deus quiser!
Seja você quem for,
Seja o que Deus quiser!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

197 - Cecília Meireles - Reinvenção; Legião Urbana – Quando o sol bater

Para reinventar a vida, lembra e vê que até bem pouco tempo atrás poderíamos mudar o mundo: quem roubou nossa coragem?

Cecília Meireles - Reinvenção

A vida só é possível
reinventada.
Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas…
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo… — mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.
Não te encontro, não te alcanço…
Só — no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só — na treva,
fico: recebida e dada.
Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.


Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só,
Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo,
A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance,
O sol nasce pra todos,
Só não sabe quem não quer,
Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só,
Até bem pouco tempo atrás,
Poderíamos mudar o mundo,
Quem roubou nossa coragem?
Tudo é dor,
E toda dor vem do desejo,
De não sentimos dor,

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só.

domingo, 21 de julho de 2013

196 - Augusto dos Anjos - Versos Íntimos; Enrique Iglesias - Nunca te Olvidaré

Augusto dos Anjos falando sobre a ingratidão – escarra nessa boca que te beija! E Enrique Iglesias canta que mesmo assim, não a esquece...

Augusto dos Anjos - Versos Íntimos

Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te a lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera
Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca de que beija!

Enrique Iglesias - Nunca te Olvidaré 

Pueden pasar tres mil años.
Pueden besar otros labios,
pero nunca te olvidaré,
pero nunca te olvidaré.

Puedo morirme mañana.
Puede secarse mi alma,
pero nunca te olvidaré,
pero nunco te olvidaré.

Pueden borrar mi memoria.
Pueden robarme tu historia,
pero nunca te olvidaré,
pero nunca te olvidaré.

Cómo olvidar tu sonrisa.
Cómo olvidar tus miradas.
Cómo olvidar que rezaba
para que no te marcharas.

Cómo olvidar tus locuras.
Cómo olvidar que volabas.
Cómo olvidar que aún te quiero
más que a vivir, más que a nada.

Pueden pasar tres mil años.
Puedes besar otros labios,
pero nunca te olvidaré,
pero nunca te olvidaré.

Puede morirme mañana.
Puede secarse mi alma;
pero nunca te olvidaré,
pero nunca te olvidaré.

Puedes echarme de tu vida.
Puedes negar que me querías,
pero nunca te olvidaré.
Sabes que nunca te olvidaré.

Cómo olvidar tu sonrisa.
Cómo olvidar tus miradas.
Cómo olvidar que rezaba
para que no te marcharas.

Cómo olvidar tus locuras.
Cómo olvidar que volabas.
Cómo olvidar que aún te quiero
más que vivir, más que a nada.

Pueden pasar tres mil años.
Puedes besar otros labios,
pero nunca te olvidaré,
pero nunca te olvidaré,
pero nunca te olvidaré,
pero nunca te olvidaré.

Nunca Te Esquecerei

Pode passar três mil anos
Pode beijar outros lábios
Mas nunca te esquecerei
Mas nunca te esquecerei

Posso morrer amanhã
Pode secar minha alma
Mas nunca te esquecerei
Mas nunca te esquecerei

Podem apagar minha memória
Podem me roubar a sua história
Mas nunca te esquecerei
Mas nunca te esquecerei

Como esquecer teu sorriso
Como esquecer seu olhar
Como esquecer que rezava
Para que não fosse embora

Como esquecer as suas loucuras
Como esquecer que voava
Como esquecer que ainda te quero
Mais que viver, mais que nada

Pode passar três mil anos
Pode beijar outros lábios
Mas nunca te esquecerei
Mas nunca te esquecerei

Posso morrer amanhã
Pode secar minha alma
Mas nunca te esquecerei
Mas nunca te esquecerei

Pode me tirar da sua vida
Pode negar que me queria
Mas nunca te esquecerei
Sabe que nunca te esquecerei

Como esquecer o teu sorriso
Como esquecer teu olhar
Como esquecer que rezava
Para que não fosse embora

Como esquecer as suas loucuras
Como esquecer que voava
Como esquecer que ainda te amo
Mais que viver, mais que nada

Pode passar três mil anos
Pode beijar outros lábios
Mas nunca te esquecerei
Mas nunca te esquecerei
Mas nunca te esquecerei
Mas nunca te esquecerei